* Por Patrícia Carvalho
Atualmente fala-se muito em Gestão de Pessoas, considerando-se que são elas (as pessoas) que constituem o capital intelectual que possibilita a vantagem competitiva das organizações, mas na prática pouco se vê o “cuidar” das pessoas de fato.
Deve-se entender pessoa como a criatura humana, considerada isoladamente em relação a uma coletividade; indivíduo – que não se divide, uno.
Sendo assim, sem que haja um aprofundamento na teoria da Análise Transacional de Éric Berne, mas tomando como referência apenas as emoções básicas do indivíduo apresentadas por ele, sabe-se que todas as pessoas naturalmente sentem raiva, medo, tristeza, alegria e afeto e essas emoções, portanto, geram em cada pessoa sentimentos vivenciados de maneira distinta e que ocorrem em todas as suas relações, inclusive no ambiente de trabalho.
Nota-se, porém, a preocupação, e não deve ser diferente, com as avaliações que devem ser feitas para diagnosticar a performance das pessoas dentro das organizações, tais como, avaliação por resultado, avaliação de desempenho, avaliação de competência etc, mas não há a mesma preocupação em saber como essas pessoas estão vivenciado suas emoções nas inter-relações que se estabelecem nas empresas e em quais sentimentos elas se traduzem. Cada pessoa tem características muito próprias na sua maneira de pensar, sentir, agir e reagir, e são exatamente essas características que as tornam únicas, inclusive nas suas necessidades.
É necessário, portanto, que a Gestão de Pessoas tenha seu “olhar” direcionado de fato, aos indivíduos, caso contrário, poderá ser confundida com a Gestão de Grupos Operativos, que são grupos caracterizados pelo vínculo, processo no qual há a existência de direção e sentido, ou seja, o porquê e para quê realizar algo, e também há a tarefa grupal, que é o modo como cada integrante compartilha suas necessidades em torno de objetivos comuns que devem ser atingidos, enfim, para Pichon-Riviére, grupos operativos devem ser entendidos como “um conjunto de pessoas com objetivos em comum”.
A subjetividade pessoal deve ser considerada, para que de maneira efetiva descubram-se potenciais e desenvolvam-se competências individuais a serem somadas ao grupo, e assim tornar o grupo maior que a soma das partes.
Pense nisso!
Um Abraço.
*Patrícia Carvalho - Publicitária, economista, psicóloga organizacional pós-graduada com MBA em Gestão de Pessoas. Palestrante, consultora, há 15 anos pesquisa e desenvolve projetos nas áreas de desenvolvimento humano e organizacional. Coordenadora de pesquisa e desenvolvimento do Programa Aplicado de Estudos da Personalidade – PAEP e Projeto de Apoio Psicossocial e Vocacional – PAP.
Olá!
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